segunda-feira, 14 de maio de 2007

Dia das Mães - parte 1

*Como sei que esse post vai ficar imenso, e isso desestimula a leitura, estou dividindo-o em duas partes.

Dar qualquer tipo de presente pra Mô não é fácil, simplesmente porque não consigo escondê-lo! Ela com sua mania de limpeza mexe em todos os cômodos da casa o tempo todo, logo só me resta a opção de comprar em cima da hora, ou me desdobrar como fiz nesse dia das mães.

Sabendo das suas necessidades, perguntei pra Mô se ela queria um presente pra ela ou pra casa (porque mulher tem dessas coisas, "o presente não foi pra mim, foi pra casa!"). Como ela disse que tanto faz, parti pra comprar algo que já era do desejo dela, apesar dela provavelmente não se lembrar de ter dito: um processador de alimentos. Não vou me prender em explicar o quanto minha esposa gosta de cozinhas, simplesmente comprei o presente na sexta-feira, embrulhei no trabalho e levei pra casa, depois do seminário. Deixei o presente no quintal, fechado em um saco plástico, pra que ela não me visse chegar com ele, e minha intenção era esperá-la dormir para trazê-lo pra dentro. Só que ela simplesmente cismou que só dormiria se eu fosse dormir. Ficamos até 3 da madrugada enrolando docinhos e balas pra festinha do Davi, e mesmo quando ela se deitou, tentei enrolar no computador pra ver se o sono seria mais forte que ela, mas não foi. Depois de me deitar ao lado dela, nos beijamos e ela jogou sujo: cafuné. Acordei às 4:00h com um único pensamento na mente: "putz, eu dormi".

Me levantei devagar (é, ela também tem sono leve) abri a porta da sala e recebi no peito aquele vento friiiio da madrugada. Peguei o embrulho com todo cuidado pra não fazer barulho, fechei a porta e escondi o presente em baixo do berço do Davi. Local que eu tinha por certo não ser visitado por ela, dado a quantidade de coisas que ela tinha pra fazer no dia seguinte. Me deitei e voltei a dormir o sono dos justos. (continua...)

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