Quando Isaque já estava em idade avançada, chamou Esaú e pediu para que casasse e preparasse um jantar para o pai, para que Isaque pudesse dar sua bênção a ele. A mãe de Esaú, que tinha por preferência Jacó, seu outro filho, ajudou ao outro a enganar o pai, cobrindo suas mãos com pele de cabritos e usando o perfume de seu irmão. Como Isaque estava com a vista já fraca, usou de seu olfato e tato para reconhecer seu filho, e deu todas as bênçãos do primogênito para o caçula (apesar de serem gêmeos, Esaú nasceu primeiro que Jacó). Quando Esaú chegou com a caça, suas bênçãos haviam sido dadas para seu irmão, e num rompante de choro implorou "pai, me abençoe também!", mas as bênçãos da herança de Abraão já estavam sobre Jacó*.
O que este texto nos mostra, é que as palavras de um pai para seu filho não têm volta. Pode qualquer um falar contra uma pessoa, mas aquilo que é dito pela autoridade espiritual responsável por esta pessoa, isto sim cria legalidade. Muitos pais educam seus filhos com palavras grossas e depreciativas, e isso contribui e muito para o insucesso na vida de seu descendente.
Pense sempre nas palavras que vai usar, pois elas podem criar legalidades que causam consequências irreversíveis. Abençoe seus filhos, seus amigos, e até seus inimigos. Abençoe, e não amaldiçoe.
*Para saber mais sobre essa passagem, leia Gênesis 27.
terça-feira, 10 de julho de 2007
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