quinta-feira, 19 de julho de 2007

"(...) Ó brancura, serenidade sob a violência
da morte sem aviso prévio,
cautelosa, não obstante irreprimível aproximação de um perigo atmosférico
golpe vibrado no ar, lâmina de vento
no pescoço, raio
choque estrondo fulguração
rolamos pulverizados
caio verticalmente e me transformo em notícia."

Trecho do Poema Morte no Avião, de Carlos Drummond de Andrade.

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