Muito feliz fiquei eu ao ver a final do Soletrando sábado, no Caldeirão do Huck. Primeiro porque um dos finalistas era do Rio de Janeiro, e segundo porque ele era negro, e isso quebra um paradigma desse nosso país: uma pessoa precisa ter oportunidade pra ser alguém na vida. Agora imaginem o que um negro, estudante de colégio público, do interior do Rio de Janeiro estava fazendo na final de um programa em que o domínio da língua portuguesa e suas regras complexas era essencial?
Torci como criança, vibrei a cada palavra correta e fiquei triste, como milhares no Brasil, quando nosso pequeno grande gênio perdeu, por um acento, o grande prêmio do programa. Parabéns, Alef, pela quase vitória, e um honroso segundo-lugar. Parabéns, Luciano Huck, pela iniciativa de promover uma gincana aparentemente simples, mas de grande valia pra nosso país.
terça-feira, 29 de maio de 2007
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